
Rheyas chora nos braços do nevoeiro
Encarando a ríspida face do nada
Na goela do abismo se prepara
Para mergulhar no seu eterno cativeiro
Este corte hemorrágico a conforta
Vaza as infinidades do tempo
Leve fica e a deixa quase morta
Suas lembranças dançam alegremente ao vento
Mergulha pelas nebulosas do eterno
Com a certeza de um outro beijo
Escorrega para o fundo sem medo
Ayeris a espera em seu útero materno
Paciente o tempo nunca será
Atrasada Rheyas lamentou
Ayeris nunca mais sonhará
Sua existência o abortou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário